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terça-feira, 3 de setembro de 2013

THE BEATLES - SHE LOVES YOU - SEMPRE DEMAIS!

 
No dia 23 de agosto de 1963, o single "She Loves You" foi lançado para o público britânico. Uma semana depois, no dia 3 de setembro, “She Loves You” atingiu a marca de 500 mil cópias vendidas na Inglaterra. É mole?

 

ORQUESTRA OURO PRETO APRESENTA THE BEATLES

 
Em turnê nacional, com apresentações em nove capitais brasileiras, a Orquestra Ouro Preto faz concerto em Natal, dia 13 de setembro, às 20h, no Teatro Alberto Maranhão. Com entrada franca. Com regência do Maestro Rodrigo Toffolo, a formação mineira traz à capital a série de concertos The Beatles. A entrada é gratuita. A série The Beatles percorreu diversas cidades, incluindo participação na última edição da International Beatle Week – tradicional evento inglês dedicado à obra dos Beatles –, em Liverpool, onde se destacou em três elogiados concertos, como no Philharmonic Hall de Liverpool, uma das salas mais importantes da Inglaterra. Dialogando os universos da música erudita e popular, o concerto propõe uma vibrante viagem sonora pela biografia musical do quarteto de Liverpool, a partir de uma combinação inusitada: a união, em um mesmo palco, de uma orquestra a uma banda de rock. O repertório da apresentação abrange todo o período de produção artística dos Beatles, de grandes sucessos que há muito fazem parte do imaginário coletivo até canções menos conhecidas, em arranjos inéditos. Destaque para Day Tripper, Yesterday, Help, Eleanor Rigby, Something e Hey Jude.

 

PAUL McCARTNEY - "LINDA ME SALVOU!"

 
Publicado pelo jornal inglês "The Sunday Times", um trecho da biografia de Paul McCartney que está para ser lançada revelou detalhes de um período difícil da vida do músico. Segundo Tom Doyle, autor de "Man On The Run: Paul McCartney na década de 70", o ex-Beatle passou por uma crise nervosa quando o quarteto se dividiu e só superou a má fase graças aos cuidados de sua então esposa, Linda McCartney. De acordo com o trecho do livro, após a separação dos Beatles, McCartney se "refugiou" em sua fazenda na Escócia, onde passou por um período de crise de identidade, regada pelo consumo excessivo de álcool e maconha. Ainda segundo a passagem, foi a primeira vez na vida de Paul em que ele se sentiu um completo inútil. Entrevistado por Doyle, Paul McCartney confirmou os tempos difíceis e apontou a responsável por sua salvação. “Foi Linda quem me salvou e foi tudo feito em um contexto doméstico”, afirmou. Paul e Linda se casaram em 1969 e permaneceram unidos até 1998, quando ela faleceu por conta de um câncer de mama.

 

TRAVELING WILBURYS - CENAS RARÍSSIMAS - SENSACIONAL!

 
 
 

GEORGE HARRISON - I'D HAVE YOU ANYTIME - LINDA!

 
Publicada originalmente em 3 de setembro de 2012.
"I'd Have You Anytime" é uma canção escrita por George Harrison e Bob Dylan no final de 1968, quando o então Beatle estava perto de Woodstock, em Nova York. Foi gravado e lançado por Harrison como a faixa de abertura de seu álbum de 1970 triplo All Things Must Pass. Embora os dois músicos tenham se conhecido em Nova York, em 1964, a amizade entre George Harrison e Bob Dylan parece ter começado em maio de 1966, quando Harrison, junto com John Lennon e Paul McCartney, visitaram o cantor em seu hotel em Londres. A relação de Dylan com Lennon muitas vezes parecia um teste competitivo. Para McCartney, Dylan era "cooler". Para o produtor Bob Johnston, Lennon, Harrison e McCartney chegaram para o encontro com Dylan no hotel como "Beatles" e sairam como três indivíduos distintos - tal era a influência filosófica de Dylan em compositores colegas na época. Depois do auge criativo do cantor americano em meados de 66, Dylan se retirou para Bearsville, em Nova York, com sua banda de apoio 'The Hawks', a fim de se recuperar de um acidente de moto e criar uma família com sua esposa, Sara Lownds. Pouco se ouvia falar dele durante 1967/68, e todos aguardavam seu retorno. Embora Dylan tenha desprezado a obra-prima 'Sgt.. Banda Pepper Lonely Hearts Club Band, Harrison, manteve-se um grande fã dele - Blonde on Blonde foi o único álbum de música ocidental, levado pelo Beatle com ele para Rishikesh, em fevereiro de 68. Mais tarde, no final de 1968, tendo passado grande parte de outubro e novembro em Los Angeles, George Harrison e Pattie foram convidados para passar o feriado com os Dylans quando se encontravam no Catskills como convidados do gerente de Albert Grossman. Apesar de excitação de Dylan com sua chegada, Harrison o encontrou reservado e desconfiado, em contraste com o indivíduo, franco e iluminado que ele tinha feito uma conexão dois anos antes. Tudo isso mudou no terceiro dia, quando as guitarras sairam dos cases e "a coisa se soltou". Bem mais conhecido por sua abordagem pouco sofisticada musicalmente, sobretudo em comparação com a "paleta harmônica" dos Beatles, Dylan estava ansioso para aprender alguns acordes mais avançados como os que Harrison havia alcançado para a abertura da canção. Para quebrar as barreiras que Dylan havia imposto durante a visita até aquela altura, George compôs:
"Let me in here
I know I’ve been here
Let me into your heart
Let me know you
Let me show you
Let me grown upon you"
Ao mesmo tempo, ia empurrando Dylan a usar algumas palavras de seu próprio vocabulário que Dylan repondia no côro:
All I have is yours
All you see is mine
And I’m glad to hold you in my arms
I’d have you anytime.
"Linda - era isso!", Harrison concluiu em sua autobiografia sobre "I'd Have You Anytime". E é mesmo!
 

ARTUR MENEZES – MONEY (THAT’S WHAT I WANT”) – MUITO BOM!

 
O músico cearense ARTUR MENEZES já pode, apesar de sua pouca idade, ser considerado um dos grandes bluesman brasileiros. Com apenas 27 anos, o guitarrista já levou sua música para importantes bares de Chicago, Londres e várias cidades brasileiras, tendo tocado com ninguém menos que BUDDY GUY, em Chigago e no Brasil, além de poder ser ouvido nos discos de sua própria banda e em participações especiais em discos de outras, como DE BLUES EM QUANDO, BLUES LABEL e de sua mãe, a cantora de MPB Lúcia Menezes.

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

THE BEATLES AT SHE STADIUM - HELP!

 
 

PAUL MCCARTNEY: APOSENTADORIA? NUNCA!

 

Ele está com 71 anos, rico e satisfeito com sua carreira, foi muito além dos sonhos que a maioria das pessoas esperam, mas isso não significa que Paul McCartney vai parar tão cedo. Em uma nova entrevista, ele disse que não pretende pendurar as chuteiras do o rock n' roll. "Para mim, o principal é que eu amo muito fazer música", disse à Terri Hemmert do WXRT de Chicago (via NME). "Se eu me aposentasse, eu ainda iria fazer exatamente o que eu faço. Então, eu posso muito bem não me aposentar... aposentar pra quê? Eu faria isso pra nada". Não é apenas fazer música que o faz continuar, mas também o fato de sua música ter tocado tantas pessoas ao longo dos últimos 50 anos. "Recebo várias pessoas que vêm até mim na rua e dizem: 'Sua música mudou a minha vida'", continuou ele. "Vários músicos também dizem o mesmo, como Tom Petty e Dave Grohl".
 

ÁLBUNS DOS BEATLES RECEBERÃO DISCOS DE OURO E PLATINA

 
Vários dos álbuns dos Beatles, como "Sgt. Peppers" (ao lado), finalmente serão condecorados com discos de ouro ou platina por suas vendas na Grã-Bretanha. É claro que os trabalhos do quarteto de Liverpool já ultrapassaram a marca necessária para receber a certificação várias vezes - 100 mil cópias para ouro e 300 mil para platina - o problema é que até bem pouco tempo os discos só eram entregues caso a gravadora os solicitasse para a BPI (British Phonographic Industry). O que se percebeu é que as companhias muitas vezes não estavam requisitando os discos de ouro para álbuns lançados nos anos 60 e 70. Além dos Beatles outros grandes nomes como Bob Dylan, Beach Boys e Marvin Gaye (postumamente no caso dele) também irão receber suas condecorações, agora que a BPI decidiu entregar os discos automaticamente assim que as vendas sejam alcançadas. Os números da BPI de qualquer forma estão longe de representar a venda total desses álbuns. Isso porque ela só começou a verificar os números a partir de 1994, ou seja, tudo que foi vendido antes desse período não entra nas contas da entidade.
Tome o já citado "Sgt. Peppers" como exemplo. O icônico álbum de 1967 irá receber um disco triplo de platina, pelas 900 mil cópias que vendeu desde 1994, mas a estimativa é a de que ele já tenha sido comprado por pelo menos 5 milhões de britânicos desde o seu lançamento.

 

THE BEATLES - NORWEGIAN WOOD

 

Norwegian Wood (This Bird Has Flown)
 é uma música dos Beatles, lançada em 1965 no álbum Rubber Soul. Foi composta principalmente por John Lennon, com colaboração de Paul McCartney em algumas partes. A letra teria sido inspirada em uma relação extraconjugal de John, na época casado com Cynthia Lennon. George usou um instrumento indiano pela primeira vez em uma música, o sitar. George estava estudando música indiana na época, acabou comprando um sitar e o usou pela primeira vez em uma música pop.
 

AFINAL, O QUE ACONTECEU COM ABBEY ROAD?

 
Essa, quem quer saber sou eu. Em 2010, uma polêmica enorme foi feita pela construção de uma espécie de canteiro sobre a faixa de pedestres mais famosa do mundo. O povo quer saber: o que aconteceu afinal? Eles realmente acabaram com a faixa de Abbey Road? Quem souber, por favor responda. Todos agradecemos.
 

domingo, 1 de setembro de 2013

O FELIZ VENCEDOR DA PROMOÇÃO ROLLING STONE - ESPECIAL JOHN LENNON

 
Desde o início da promoção, deixei bem claro que os comentários eram cumulativos. Quem fizesse mais, teria mais chances, e foi assim que foi. E justiça seja feita, ganhou quem mereceu mais! E o feliz vencedor da fantástica promoção ROLLING STONE ESPECIAL – JONH LENNON foi o amigo... 
Parabéns, JC. Mereceu! Foi justo, fiquei feliz por ter sido você. Por favor, envie novamente seu endereço completo e amanhã mesmo estarei despachando a revistona especial do nosso John Lennon. Obrigado, sempre por seus comentários pertinentes e esclacedores e por estar aqui, comigo, há tantos anos! Para quem não ganhou, que fique esperto e de olho nas novas promoções, Abração em todos! Quem faz, faz. Quem não faz, dança! Obrigadão a todos pela participação e espero que continuem sempre participando, com ou sem promoção. Valeu! VIVA JOHN LENNON - FOREVER!!!

 

sábado, 31 de agosto de 2013

PROMOÇÃO ROLLING STONE - JOHN LENNON - ENCERRADA!

 
 
A postagem “PROMOÇÃO IMPERDÍVEL! ROLLING STONE ESPECIAL JOHN LENNON” foi ao ar no dia 23 de agosto de 2013. De lá prá cá, foram publicados 149 comentários, incluindo os meus. O sorteio será hoje, 1/09 por volta de meio dia. Estou torcendo por todos. Abração. Boa sorte! VIVA JOHN LENNON!!! Confira aqui se você é um dos potenciais ganhadores da revistona: (Em parênteses, o número de comentários de cada um.) João Carlos (34), Valdir Junior (28), Luis da Silva (20), Lidiane Pessoa (16),  henrique (13),stakayaonrails (2), Juca Livre (2), Michellen (2), LSelem (2), Murilo Pedreira (2), jonas gomes silva (2), Nathan de Lima (2), Fábio Portugal (2),mirian pacheco (2), Marco MirandaJúlioWillians, Pedro RBC, CÍCERO VENÂNCIO, Elaine Borba, Willians e Milla Magalhães (1).
 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

THE BEATLES - THE FOOL ON THE HILL - SENSACIONAL!

 
Paul começou a trabalhar em "Fool OnThe Hill" em março de 1967, enquanto estava compondo "With A Little Help From My Friends", e só gravaria a música em setembro daquele ano. Hunter Davies observou Paul cantando e tocando "uma música bonita e muito lenta sobre um homem tolo sentado na colina", enquanto John ouvia olhando inexpressivamente pela janela para a Cavendish Avenue. "Paul cantou muitas vezes, substituindo por "la-la" as palavras que ainda não tinha resolvido. Quando terminou, John disse que era melhor ele escrever a letra para não esquecer. Paul disse que estava tudo bem. Ele não ia esquecer", comenta Davies. A música é sobre um "idiot savant", alguém que todos consideram um tolo, mas que, na verdade, é um visionário incompreendido. Paul estava pensando em gurus como o Maharishi MaheshYogi, que mui­tas vezes eram ridicularizados, e em um ermitão italiano sobre quem leu algo certa vez. Ele surgiu de uma caverna no final dos anos 1940 e descobriu ter perdido a Segunda Guerra Mundial inteira. Alistair Taylor relata em seu livro Yesterday uma experiência que, dizem, con­tribuiu com a imagem do tolo parado na colina criada por Paul.
Taylor recorda uma caminhada que fez com Paul e a cachorra Mar-tha pela manhã em Primrose Hill. Eles viram o sol nascer antes de perceberem que Martha tinha desaparecido. "Nós nos viramos para ir embora, e, de repente, ele estava atrás de nós. Era um homem de meia-idade, muito bem vestido com uma capa de chuva com cinto. Nada de mais, você pode pensar, mas ele surgiu atrás de nós do topo da colina em silêncio absoluto", escreveu Taylor.
Alistair Taylor - http://obaudoedu.blogspot.com/2011/08/alistair-taylor-um-cara-gente-boa.html
Tanto Paul quanto Taylor estavam certos de que ele não estava lá segundos antes porque estavam vasculhando a área à procura da cachorra. Ele parecia ter surgido como um milagre. Os três trocaram cumprimentos, o homem comentou algo sobre a paisagem e foi embora. Quando olharam em volta, ele tinha desaparecido "Não havia sinal dele. Ele sumiu do topo da colina como se tivesse sido levado pelo vento! Ninguém poderia ter corrido para se esconder atrás das árvores mais próximas, que eram tão finas, no tempo em que viramos as costas, e ninguém conseguiria ter corrido para o outro lado da colina", diz Taylor.
O que atiçava o mistério era que logo antes de o homem surgir, Paul e Taylor, entusiasmados com a linda vista de Londres e com o nascer do sol, estavam divagando sobre a existência de Deus. "Paul e eu tivemos a mesma sensação estranha de que algo especial tinha acon­tecido. Sentamos no banco um pouco trémulos, e Paul disse 'que diabos você acha que foi isso? Que estranho. Ele estava aqui, não estava? Nós falamos com ele?'." Taylor continua: "De volta a Cavendish, passamos o resto da manhã falando sobre o que vimos, ouvimos e sentimos. Parece uma fantasia provocada pelo ácido dizer que tivemos uma experiência religiosa em Primrose Hill naquela manhã, mas nenhum de nós tinha tomado nada. Uísque e coca-cola foram as únicas coisas em que tocamos na noite anterior. Nós dois sentimos que tínhamos vivenciado uma experiência mística, mas nenhum dos dois quis nomear, nem mesmo para o outro, o que ou quem vimos no topo da colina naqueles breves segundos". Em Magical MysteryTour, a canção foi usada sobre uma sequência em que Paul contempla Nice do alto de uma colina.
 

RINGO STARR - DON'T PASS ME BY - SENSACIONAL!

 
"Don't Pass Me By" foi a primeira música completa de Ringo para os Beatles. Até então, suas únicas participações nas composições da banda tinham sido os títulos de "A Hard Day's Night" e "Tomorrow Never Knows", além de alguma contribuição musical em "Flying" e "What Goes On". Quando perguntaram em dezembro de 1967 se ele tinha aspirações como compositor, Ringo respondeu: "Eu tento. Tenho um violão e um piano e toco alguns acordes, mas são só 'chinga-lingas'. Para mim, nenhuma melodia boa sai dali". A verdade era que ele estava tentando fazer os Beatles gravarem "Don't Pass Me By" havia anos. Durante uma entrevista de rádio na Nova Zelândia durante a turnê de junho de 1964 pela Austrália, era possível ouvir Ringo pedindo aos demais: "Cantem a música que eu escrevi, só para fazer propaganda". Em resposta ao pedido, Paul disse no programa: "Ringo escreveu uma música chamada 'Don't Pass Me By'. Uma melodia linda. É a primeira vez que ele se aventura em uma composição". Depois que Paul e John cantaram uma estrofe, alguém perguntou ao baterista mais sobre a música: "Foi escrita como um country, mas ouvir Paul e John cantarem com esse quê de blues mexeu comigo. Se os Beatles vão gravá-la? Eu não sei. Acho que não, na verdade. Eu fico tentando empurrá-la para eles toda vez que vamos gravar". Ela continuaria fora dos sets dos álbuns do grupo por mais cinco anos. "Infelizmente nunca há tempo suficiente para encaixar a música de Rin¬go em um álbum", Paul explicou em 1964. "Ele nunca a terminou."
 

PAUL McCARTNEY - LITTLE WILLOW - SENSACIONAL!

 

Paul McCartney escreveu "Little Willow" em homenagem à primeira esposa de Ringo, Maureen, que morreu de câncer em 30 de dezembro de 1994. Paul permaneceu amigo de Maureen e dos seus filhos mesmo depois que ela separou-se de Ringo. Quando ela se foi, Paul compôs a canção como forma de consolar seus filhos. "Little Willow" é a 11ª canção do ábum "Flaming Pie", lançado em 1997. No encarte do álbum, McCartney escreveu: "Eu queria de alguma forma transmitir o quanto pensei nela e em seus filhos. Certamente é sincera, e eu espero que ajude um pouco..."
Maureen "Mo" Cox Starkey nasceu em Liverpool em 4 de agosto de 1946. Conheceu os Beatles quando tocavam no Cavern Club e depois de descobrir que estava grávida no final de janeiro de 1965, casou-se com Ringo em 11 de fevereiro do mesmo ano tendo Brian Epstein como padrinho. Tiveram três filhos: Zak, Jason e Lee. Depois da separação dos Beatles em 1970, começou a queixar-se do alcoolismo e dos adultérios Ringo até que se divorciaram em 17 de julho de 1975. Na década de 1980, Maureen começou um relacionamento com Isaac Tigrett, um dos fundadores da cadeia Hard Rock Cafe e atual proprietário do House of Blues em Los Angeles. Ela deu à luz a uma filha, Augusta, em 1987 e eles se casaram em 27 de maio de 1989. Durante a abertura do clube House of Blues, Maureen desmaiou. O que foi inicialmente pensado para ser anemia acabou revelando-se uma forma de leucemia. Mesmo com transplante da medula óssea doada por seu filho Zak, Maureen morreu de uma infecção num hospital Seattle. Ringo e seus três filhos estavam com ela. 
 

GEORGE HARRISON - MY SWEET LORD 2000 - SENSACIONAL!

 
 

JOHN LENNON LIVE IN NEW YORK CITY - "ONE TO ONE CONCERT"

 
30 de agosto de 1972. Madison Square Garden em Nova York. John e Yoko realizam o One To One Concert para levanter fundos para o Willowbrook, instituição que cuida de crianças deficientes. Foram dois concertos, um à tarde e outro à noite. Contou com participações de Stevie Wonder e Roberta Flack. Foi o último show completo de John e última apresentação ao vivo ao lado de Yoko Ono. Nos dois eventos "One to One Concert" Yoko ocupa enorme fatia das performances. "We're All Water" e "Open Your Box" são dois dos piores momentos, que, felizmente não foram editados no álbum lançado comercialmente em 10/02/1986. Mas no DVD tem. VIVA JOHN LENNON!
  
 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"NEW" - A NOVA MÚSICA DE PAUL McCARTNEY - DEMAIS!

 
Chega às rádios nesta quinta-feira (hoje – 29/08) a canção “New”, primeiro single do novo álbum de Paul McCartney. Ainda sem título divulgado, o CD é o décimo sexto da carreira do artista e tem lançamento previsto para 14 de outubro. A canção também foi disponibilizada no iTunes, loja virtual da Apple. “New” é uma amostra do novo álbum e dá pistas do que esperar das doze canções inéditas produzidas por Mark Ronson, que já trabalhou com Adele, Kaiser Chiefs, Lilly Allen e ganhou um Grammy pelo álbum Back to Black, de Amy Winehouse. McCartney teve ainda a colaboração no disco de Paul Epworth; Giles Martin, filho do produtor dos Beatles, George Martin; e Ethan Johns (da banda americana Kings of Leon) e filho de Glyn Johns, que já trabalhou com Beatles, Rolling Stones e The Who, entre outros. Valeu, Valdir! Abração Cabé!
 

THE BEATLES AT THE CANDLESTICK PARK - O ÚLTIMO SHOW

 

O dia 29 de agosto de 1966 foi um marco para os Beatles: foi o dia do último concerto de suas carreiras como conjunto. Depois de pr aticamente quatro anos de histeria, rock and roll, hotéis, estádios lotados, medo e insegurança, os Beatles decidiram que esse capítulo estava encerrado. Ali, era o fim fim das cansativas e intermináveis turnês. E, também, fim dos velhos Beatles.

No Candlestick Park, tocaram incrivelmente bem, afinados, com arranjos perfeitos por curtos 28 minutos sabendo que aquele seria o último de sua trajetória. Era o fim da terceira (última) e conturbada turnê americana, com os Beatles cansados da histeria e das ameaças. Depois do episódio da Filipinas, da polêmica sobre Jesus e da queima de discos, não dava mais. Os Beatles haviam chegado no limite.
Quando os Beatles tocaram no Shea Stadium (Nova York) pela primeira vez, no dia 15 de agosto de 1965, tocaram para um público absurdamente imenso para a época: 55.600 fãs enlouquecidos. Um ano depois, em 23 de agosto de 1966, quando pisaram no palco do Shea pela segunda vez, a platéia era bem menor: 44.000 fãs, ainda assim, mais enlouquecidos. Os jovens fãs americanos de 66 já não eram os mesmos de um ano antes, mas ainda queriam, e ainda precisavam deles. Esses números, ainda apesar de grandes, já demostravam um cansaço. Seis dias depois, os Beatles subiriam no palco armado no estádio Candlestick Park, para tocar, para uma público pagante, pela útilma vez. Haviam 22 mil pessoas lá.

Brian não estava presente neste concerto, que foi gravado por Tony Barrow, a pedido de Paul. Eles retornaram para Beverly Hills e, durante o vôo, George virou-se para Tony Barrow e disse: “É isso aí. Não sou mais um Beatle”. No dia 30 voaram para Nova York e de lá para Londres. Para alívio das fãs, os Beatles desembarcaram são e salvos.

Ninguém sabia o que viria depois daquilo, mas estavam fartos de aviões, hotéis, e toda a loucura por onde passavam. De volta à Londres, cada Beatle foi cuidar de sua própria vida. Paul faria a trilha de "The Family Way" e John faria o filme "How I Won The War" de Richad Lester. Estavam felizes por sentirem-se "livres" pela primeira vez em tantos anos. Só uma pessoa não estava feliz: Mr. Brian Epstein, que tinha dedicado sua vida aos Beatles e a organização das turnês. "O que eu vou fazer agora?". Brian percebeu que precisava muito mais dos Beatles do que eles dele. Um anos depois, em agosto de 1967, Brian morreria, aparentemente de overdose de drogas antidepressivas. Os Beatles não deixaram apenas crescer os bigodes e os cabelos. Eles cresceram! Afinal, foi a partir dali, que começaram, de fato, a mudar o mundo.
 
 

THE BEATLES AT THE HOLLYWOOD BOWL - SENSACIONAL!

 
No dia 29 de agosto de 1965, os Beatles se apresentaram no Hollywood Bowl. Como no ano anterior, o concerto no local foi gravado com a intenção de lançamento de um álbum ao vivo que só veria a luz do dia muitos anos depois.
O lançamento de um álbum ao vivo dos Beatles gravado no Hollywood Bowl foi anunciado pela imprensa diversas vezes durante a década de 70. Em 72 surgiu a notícia de que o disco seria para combater o volume crescente de discos piratas. Um ano e meio depois, falou-se mais uma vez do lançamento. Foi divulgado que o LP seria a gravação de uma apresentação no Hollywood Bowl, em Los Angeles, em 23 de agosto de 1964. Nada.
Em 1977, falou-se novamente na divulgação de um álbum ao vivo dos Beatles, mas agora com a notícia de que incluiria gravações da apresentação de 1964 e de outra de 29 de agosto de 1965. Dessa vez, o disco saiu, e a espera dos fãs compensou.
A eletricidade na atmosfera dos shows é captada perfeitamente, com os gritos de 17 mil fãs enlouquecidos! A desvantagem é que, com todo esse ruído, o disco não pode ser considerado técnica ou musicalmente perfeito. Das 13 faixas, seis (All My Loving, She Loves You, Things We Said Today, Roll Over Beethove, Boys e Long Tall Sally) foram gravadas na apresentação de 1964. As sete restantes, (Twist And Shout, She’s a Woman, Dizzy Miss Lizzy, Ticket to Ride, Can’t Buy Me Love, A Hard Day’s Night e Help!, são de 65. Elas foram editadas em sequência (como se fossem de um único show) por George Martin e formam um disco muito bom.
Uma vez que as gravações foram feitas com antigos gravadores de três canais, foi necessário transferi-las para uma fita de 16 canais antes que George Martin e seu fiel engenheiro de estúdio Geoff Emerick pudessem filtrar, equalizar e editar o material. O principal problema do processo era que, com o uso contínuo do aparelho, as cabeças de gravação se superaqueciam e derretiam a fita magnética. O inventivo George Martin encontrou uma solução criativa: Usar secadores de cabelo soprando o ar frio para resfriá-las.
Esse trecho que a gente confere agora é da apresentaçõe de 1964. Abração!  
Não deixem de conferir nesse link do portal Beatles Brasil, o excelente texto escrito por Marcelo Sanches: 
http://www.thebeatles.com.br/renegados-beatles-hollywood-bowl.php
 

THE FANTASTIC TRAVELING WILBURYS EM DOSE DUPLA!

 
 
 

O MISTÉRIO QUE ENVOLVE ELEANOR RIGBY

 
29 de agosto de 1895. Essa é a suposta data de nascimento de Eleanor Rigby, identificada em um túmulo no cemitério de Liverpool. Um mistério que nunca foi realmente revelado e perdura até hoje.
Em 2008, Paul McCartney doou para um leilão de caridade registros antigos de um hospital em Liverpool. Não se sabe como conseguiu os documentos, mas ali estaria a prova de que Eleanor Rigby realmente existiu, acabando com um mistério de mais de 40 anos sobre uma canção homônima dos Beatles. Consta no documento uma assinatura de uma garota de 14 anos chamada "E. Rigby", que trabalhava como faxineira no City Hospital, de Parkhill. McCartney não se pronunciou, porém, se a história da música - na qual Rigby morre e ninguém vai a seu velório - é verdadeira, nem se a conhecia. Esta não é a primeira vez que Eleanor Rigby é encontrada. Em meados dos anos 80, um túmulo de uma mulher que viveu entre 1895 e 1939 foi achado na St Peter's Church, o local onde Lennon e McCartney se conheceram. Na ocasião, McCartney chegou a afirmar que a imagem do epitáfio na igreja possa ter ficado subconscientemente na sua cabeça até escrever a canção. Os Beatles começaram a trabalhar em "Eleanor Rigby" ainda na época do álbum “Help!” em 1965. No início, o nome provisório da canção era “Miss Daisy Hawkins”. Depois, Paul McCartney trocou para “Eleanor Brown”. O mundo só tomaria conhecimento de "Eleanor Rigby" no álbum Revolver de 1966. Ao descobrir em Bristol uma loja de nome Rigby, Paul McCarntney encontrou a chave exótica para a inovadora canção que imaginava. Jurando pensar ter criado um bom nome para uma música, Paul admitiu, anos mais tarde, que descobriu a existência de uma lápide tumular onde constam os nomes de Eleanor Rigby (1895-1939) e à direita, a alguns metros dali, outra de alguém chamado McKenzie (1842-1915). As duas pedras tumulares encontram-se no cemitério de Woolton, em Liverpool, onde o autor da canção perambulava por ali na adolescência.
Na entrevista da Playboy em 1980, pouco antes de morrer, John Lennon afirmou que "o primeiro verso era do Paul, mas que o restante era basicamente meu". Pete Shotton, um amigo íntimo de Lennon que estava presente na gravação, disse: "Penso que John tinha uma memória extremamente falha. Tomou os créditos, em uma de suas últimas entrevistas, por muitas das letras, mas na minha memória, em “Eleanor Rigby”, a contribuição de John foi virtualmente nula". A letra de “Eleanor Rigby” foi finalizada em Kenwood por Paul, quando ele e John, George, Ringo e mais o amigo Pete Shotton estavam reunidos em uma sala cheia de instrumentos. Cada um contribuiu com ideias para dar substância à história. Na gravação, assim como em “Yesterday”, do album “Help!”, Paul é o único Beatle. Toca no violão e canta. John, George e Ringo não cantam nem tocam. O acompanhamento foi gravado por um quarteto de cordas conduzido pelo maestro George Martin. O vocal de Paul foi “dobrado” em alguns trechos, de modo que ele fizesse tambem as segundas vozes. “Eleanor Rigby” é a terceira canção dos Beatles mais regravada em todos esses anos, atrás de “Yesterday” e “Something”. Até Caetano Veloso já tirou uma casquinha.
A HISTÓRIA POR TRÁS DE TODAS AS CANÇÕES - STEVE TURNER
Assim como aconteceu com muitas canções de Paul, a melodia e as primeiras palavras de "Eleanor Rigby" surgiram enquanto ele tocava piano. Ao se perguntar que tipo de pessoa ficaria recolhendo arroz em uma igreja depois de um casamento, ele acabou sendo levado à sua protagonista. Ela originalmente se chamaria Miss Daisy Hawkins, porque o nome encaixava no ritmo da música. Paul começou imaginando Daisy como uma jovem, mas logo percebeu que qualquer uma que limpasse igrejas depois dos casamentos provavelmente seria mais velha. Se ela era mais velha, talvez fosse uma solteirona, e a limpeza da igreja se tornou uma metáfora para suas oportunidades de casamento perdidas. Então ele a baseou em suas lembranças das pessoas mais velhas que conheceu quando era escoteiro em Liverpool. Paul continuou a pensar sobre a música, mas não estava confortável com o nome Miss Daisy Hawkins. Não parecia suficientemente "real". O cantor de folk dos anos 1960 Donovan lembra que Paul tocou para ele uma versão da música em que a protagonista se chamava Ola Na Tungee. "A letra ainda não estava terminada para ele", conta Donovan.

Ele sempre dizia que optou pelo nome Eleanor por causa de Eleanor Bron, atriz principal de Help!. O compositor Lionel Bart, porém, estava convencido de que a escolha tinha sido inspirada por uma lápide que Paul viu no Putney Vale Cemetery, em Londres. "O nome na lápide era Eleanor Bygraves", conta Bart, "e Paul achou que se encaixaria na música. Ele voltou para o meu escritório e começou a tocá-la no clavicórdio." O sobrenome surgiu quando Paul deparou com o nome Rigby em Bristol em janeiro de 1966, durante uma visita a Jane Asher, que estava fazendo o papel de Barbara Cahoun em The Happiest Days Of Your Life, de John Dighton. O Theatre Royal, casa do Bristol Old Vic, fica no número 35 da King Street e, enquanto Paul esperava Jane terminar o trabalho, passou por Rigby & Evens Ltd, Wine & Spirit Shippers, que ficava do outro lado da rua, no número 22. Era o sobrenome de duas sílabas que ele estava procurando para combinar com Eleanor.

A música foi concluída em Kenwood quando John, George, Ringo e o amigo de infância de John, Pete Shotton se reuniram em uma sala cheia de instrumentos. Cada um contribuiu com ideias para dar substância à história. Um sugeriu um velho revirando latas de lixo com quem Eleanor Rigby pudesse ter um romance, mas ficou decidido que complicaria a história. Um padre chamado "Father McCartney" foi criado. Ringo sugeriu que ele poderia estar cerzindo as próprias meias, e Paul gostou da ideia. George trouxe a parte sobre "as pessoas solitárias". Paul achou que deveria mudar o nome do padre porque as pessoas pensariam se tratar de uma referência ao seu pai. Uma olhada na lista telefônica trouxe "Father McKenzie" como alternativa. Depois, Paul ficou tentando pensar em um final para a história, e Shotton sugeriu que ele unisse duas pessoas solitárias no verso final, quando "Father McKenzie" conduz o funeral de Eleanor Rigby e fica ao lado de seu túmulo. A ideia foi desconsiderada por John, que achava que Shotton não tinha entendido a questão, mas Paul, sem dizer nada na época, usou a cena para terminar a música e reconheceu mais tarde a ajuda recebida. Espantosamente, em algum momento da década de 1980 a lápide de uma Eleanor Rigby foi encontrada no cemitério de St Peter's, Woolton, a menos de um metro de onde John e Paul tinham se conhecido no festival anual de verão, em 1957. Está claro que Paul não tirou sua ideia diretamente dessa lápide, mas é possível que ele a tenha visto na adolescência, e o som agradável do nome tenha ficado em seu inconsciente até vir à tona pelas necessidades da canção. Na época ele afirmou: "Eu estava procurando um nome que parecesse natural. Eleanor Rigby soava natural". Em mais uma coincidência, a empresa Rigby & Evens Ltd, cuja placa havia inspirado Paul em Bristol em 1966, pertencia a um conterrâneo de Liverpool, Frank Rigby, que estabeleceu sua companhia na Dale Street, Liverpool, no século XIX. Como single, "Eleanor Rigby" chegou ao topo da parada de sucessos britânica, mas seu auge nos EUA foi o 11º lugar.
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

THE BEATLES AND BOB DYLAN - QUANDO DUAS LENDAS SE ENCONTRAM

 
"Olhando em retrospecto, eu ainda vejo aquela noite como um dos grandes momentos da minha vida. Na verdade, eu tinha a consciência de que estava dando início ao encontro mais frutífero na história da música pop, pelo menos até então. Meu objetivo foi fazer acontecer o que aconteceu, que foi a melhor música de nossa época. Eu fico feliz com a ideia de que eu fui o arquiteto, um participante e o cronista de um momento-chave da história."
Assim o jornalista norte-americano Al Aronowitz se refere ao clássico encontro que, exatamente há 40 anos, mudou a cara da música pop e da cultura popular, quando, no dia 28 de agosto de 1964, os Beatles foram apresentados a Bob Dylan e este os apresentou à maconha. O encontro, ocorrido no Delmonico Hotel, em Nova York, fez com que ambos artistas começassem a se enxergar como partes de um mesmo universo, cedendo atrativos musicais entre si --não havia mais consumismo infanto-juvenil de um lado e cabecismo adulto do outro, tudo era a mesma coisa. Nascia a música pop moderna. O que a princípio parecia se tornar um breve alô entre jovens ícones se tornou um acelerador para novas certezas que ambas as carreiras vinham desenvolvendo. Fenômeno de mercado, os Beatles eram uma banda elétrica adolescente, cantando baladas de amor e petardos dançantes com maestria inigualável. Já o acústico Dylan nascera na mesma cena folk pacifista que habitava o bairro boêmio do Village e glorificava autores beat e músicos do povo. Mas logo a seguir as coisas mudariam de figura. Dylan abraçaria a guitarra como um violão de maior alcance, ferindo seus próprios fãs puristas com decibéis de eletricidade distorcida, ao mesmo tempo em que deformava a própria lírica das canções de protesto para um panteão bíblico-pop que buscava a pureza da alma americana ao mesmo tempo em que se perdia em seus próprios pecados. Já os Beatles deixariam de lado o iê-iê-iê para mergulhar fundo em si mesmos, emergindo de seu experimentalismo intuitivo - parte nostálgico, parte ingênuo - com o melhor legado que o formato canção conheceu. Aronowitz havia entrevistado John Lennon e descobriu que ele considerava Bob Dylan um "ego igual" e, amigo de Dylan, passou a pensar em como aproximar os dois artistas. Até que, naquele 28 de agosto, Al recebe um telefonema - era Lennon, de passagem com os Beatles por Nova York: "Cadê ele?". "Quem?" "Dylan!". "Ah, ele está em Woodstock, mas eu posso trazê-lo!". "Do it!" (Faça!), mandou John do outro lado da linha, e o jornalista percebeu que podia dar ignição na própria história. Aronowitz combinou com Dylan, que veio acompanhado do roadie Victor Maimudes, ao volante. Com Al no carro, foram em direção a Manhattan, chegando logo ao hotel na Park Avenue. Lá, os três alcançaram o andar em que os Beatles estavam, sendo recebidos por um amontoado de artistas, radialistas, policiais e jornalistas, bebendo cerveja e conversando, que esperavam a vez de entrar na suíte para conversar com os Beatles, que estavam na capa da revista "Life" daquela semana.
Dylan entrou rapidamente, e a recepção foi feita pelo empresário do grupo, Brian Epstein, que, ao perguntar, entre champanhe e vinhos franceses, o que Dylan gostaria de beber, ouviu o pedido por "vinho barato" --para despachar o roadie dos Beatles, Mal Evans, em busca da tal garrafa. O encontro vinha frio, e os Beatles ofereceram pílulas para Bob, que sugeriu que eles fumassem maconha. Os ingleses responderam que nunca haviam fumado - consideravam a maconha uma droga pesada como a heroína, restrita a músicos de jazz e escritores malditos. Pasmo, Dylan perguntou sobre aquela música que eles compuseram sobre estar chapado. Sem entender o que ele queria dizer, o cantor folk citou uma passagem em que os Beatles cantavam "I get high! I get high! I get high!" ("Eu fico chapado"), e Lennon esclareceu que era "I Want to Hold Your Hand", cuja letra, na verdade, dizia "I can't hide! I can't hide! I can't hide!" ("Eu não posso esconder!"). Desfeito o mal-entendido, Dylan sugeriu que todos fumassem um baseado. Os Beatles, Dylan, Mal, Victor, Brian, Al e o assessor de imprensa Derek Taylor se dirigiram ao fundo da suíte do hotel, onde se trancaram e fecharam as cortinas. Bob Dylan começou a enrolar o cigarro, mas deixou o fumo cair por duas vezes, deixando que seu roadie terminasse o serviço. Aceso, o cigarro foi passado para Lennon, que passou a vez para o baterista Ringo Starr, que, por desconhecer os rituais canábicos, fumou-o inteiro, sem passá-lo adiante. Isso fez com que Al incentivasse a produção de mais cigarros - e logo cada um tinha o seu. "Foi muito engraçado!", lembra Paul McCartney em suas memórias, "Many Years from Now", "o negócio dos Beatles era humor, tínhamos muito humor. Havia um lado do humor que usávamos como proteção e, com aquilo ainda por cima, as coisas ficaram mesmo hilárias". "Virou uma espécie de festinha", continua Paul, "voltamos todos para a sala, bebemos e coisa e tal, mas não acho que alguém precisasse de mais fumo depois daquilo. Passei a noite toda correndo para lá e para cá, tentando achar papel e caneta porque, quando voltei para o quarto, descobri o sentido da vida. Queria contar ao meu pessoal como era aquilo. Eu era o grande descobridor, naquele mar de maconha, em Nova York". "Até a vinda do rap, a música pop era largamente derivada daquela noite no Delmonico. Aquele encontro não mudou apenas a música pop, mudou nosso tempo", lembra Al Aronowitz, em sua coluna on-line "The Blacklisted Journalist". Logo depois, Dylan lançaria, em seqüência, os discos "Bringing It All Back Home", "Highway 61 Revisited" e "Blonde on Blonde", enquanto os Beatles trariam "Rubber Soul", "Revolver" e "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Pura história.
Trecho do livro "The Love You Make" de Peter Brown - A Vida Escandalosa dos Beatles
Em 28 de agosto de 1964, um evento ligeiro mas auspicioso ocorreu no Hotel Delmonico, de Nova Iorque, que iria afetar a cosnciência do mundo: Bob Dylan fez os Beatles experimentarem Marijuana pela primeira vez na vida. Antes disso, eles rejeitavam a maconha até com paixão; no que lhes dizia respeito, os que fumavam maconha eram viciados, para eles na mesma categoria dos viciados em heroína. Pouco depois da conversão feita por Dylan, eles começaram a compor sob o efeito da erva. Dylan lhes forneceu a chave que abriria uma porta para uma nova dimensão na música pop, e eles levaram a juventude do mundo inteiro a cruzar essa porta com eles. John Lennon há muito tempo esperava conhecer Bob Dylan, apesar de não tanto quanto desejava conhecer Elvis Presley. Para John, Elvis era um Deus que atingira um grau indescritível de santidade. Dylan era um contemporâneo, e para John, apenas um outro competidor, apesar da pontada de inveja que John sentia pelo dom que Dylan tinha para construir suas letras. Fazia pouco tempo que John começara a sentir um interesse especial em escrever suas próprias letras; sua primeira canção introspectiva, autobiográfica, foi Ill Cry Instead, feita para a trilha sonora do primeiro filme dos Beatles, A Hard Day’s Night (Os Reis do Iê-iê-iê), mas que não chegou a ser editada.Eles foram apresentados por um amigo comum, o escritor Al Aeronowitz, que foi um dos primeiros jornalistas a verdadeiramente escrever sobre música pop. Aronowitz fizera amizade com John na primavera anterior, em Londres, enquanto escrevia sobre ele para o Saturdey Evening Post. Nessa época John disse a Aeronowitz que gostaria de conhecer Bob Dylan, mas somente “em seus próprios termos”, pois John achava que se tornara seu “ego gêmeo”. Naquele 28 de agosto, depois de ter tocado no Forest Hill Tennis Stadium, e depois das caras sorridentes dos Beatles terem aparecido na capa do Life, John estava pronto. Aeronowitz chegava de Woodstock, com Dylan, numa perua Ford azul, dirigida por Victor Mamoudas, empresário das turnês de Dylan e seu grande amigo pessoal. No lobby do hotel se viram cercados por uma escolta de dois policiais que os acompanhou até o andar dos Beatles.Quando a porta do elevador se abriu, Dylan e companhia ficaram chocados de ver ainda mais policiais, além de uma dúzia de pessoas conversando alegremente e tomando drinques. Deste grupo, que esperava para poder entrar na suíte dos Beatles, faziam parte vários repórteres, disc-jockeys e os grupos The Kingston Trio e Peter, Paul e Mary.Dylan era mais baixo do que os rapazes pensavam. Após desajeitadas apresentações, oficiadas pelo empresário Brian Epstein, a tensão e o embaraço naquele quarto eram palpáveis. Brian levou os convidados até o living, numa tentativa de evitar que a noite naufragasse. Ele perguntou a Dylan e amigos o que gostariam de beber, e Dylan respondeu: “Vinho barato.”Enquanto alguém foi arranjar o vinho, mencionou-se obliquamente que havia algumas pílulas estimulantes em disponibilidade, mas Dylan e Aeronowitz reagiram fortemente contra essa idéia. Ambos eram na época convictamente antiquímicos, especialmente bolinhas. Já os Beatles tomavam esses estimulantes, nem tanto como drogas, mas como um auxílio para segurar a barra de intermináveis compromissos artísticos e sociais. Em lugar das pílulas, sugeriu Dylan, talvez eles gostassem de experimentar algo orgânico e verde, nascido do doce e macio seio da Mãe Terra. Brian e os Beatles olharam uns para os outros com apreensão. “Nunca fumamos maconha antes”. Brian finalmente admitiu. Dylan olhou, sem acreditar, de um rosto para o outro. “Mas e a canção de vocês?”, perguntou. “Aquela em que vocês dizem que ficam altos?”Os Beatles estavam estupefatos. “Que canção?”, John conseguiu perguntar. Dylan disse: “Você sabe...”, e em seguida cantou: “And when I toutch you I get high, I get high, I get high...”John enrubesceu de tanto constrangimento. Dylan se referia ao grande sucesso da primeira fase dos Beatles, I Wanna Hold Your Hand. “As palavras não essas”, disse John. “São ‘I can’t hide, I can’t hide, I can’t hide’...” O embaraço era total. A confusão de Dylan entre I can’t hide e I get high (não consigo entender e fico alto) demonstrava que fora traído pelo subconsciente, ou talvez fosse aquilo que em língua inglesa se chama wishful thinking, e que poderia ser traduzido, com alguma dificuldade, por "pensamento tendencioso".Dylan resolveu quebrar a tensão acendendo o primeiro baseado. Após dar instruções sobre como se devia fumar, passou-o para John, John pegou o bagulho, mas estava com medo de ser o primeiro a experimentar, e passou-o para Ringo, a quem chamou de “meu provador real”. Ringo mandou ver, e queimou o baseado inteiro sozinho, enquanto Dylan e Aeronowitz enrolavam mais uma meia dúzia.Ringo começou a rir primeiro, provocando a liberação dos outros. Tal como a maioria dos que fumam maconha pela primeira vez, eles achavam muita graça nas coisas mais triviais. Dylan ficou olhando durante horas enquanto os Beatles estouravam de rir, Às vezes com algo autenticamente engraçado, mas na maioria dos casos com pouco mais que um olhar, uma palavra ou uma pausa na conversa. Meses depois, “vamos rir um pouco” virou código para “vamos fumar maconha”.
Link para "A VIDA ESCANDALOSA DOS BEATLES":
 

GEORGE HARRISON AND BOB DYLAN - IF NOT FOR YOU

 
Não deixe de conferir: “GEORGE HARRISON & BOB DYLAN - IF NOT FOR YOU” – publicada em 26 de fevereiro de 2013:http://obaudoedu.blogspot.com.br/2013/02/george-harrison-bob-dylan-if-not-for-you.html
 

JOHN LENNON - IT AIN'T FAIR, JOHN SINCLAIR

 
John Sinclair (Flint, Estados Unidos, 2 de outubro de ) é um poeta americano nascido em 1941. Já foi empresário da banda MC5 e líder do White Panther Party — um grupo militante antirracista contracultural de socialistas brancos com o objetivo de ajudar os Panteras Negras no movimento dos Direitos Civis - de novembro de 1968 a julho de 1969.
Depois de uma série de condenações por posse de cannabis, Sinclair foi sentenciado a dez anos de prisão em 1969, depois de ter dado dois cigarros de marijuana a um agente do departamento de narcóticos disfarçado. Essa sentença inspirou Abbie Hoffman a pular no palco durante a apresentação do The Who no Festival de Woodstock para protestar. Isso também deu origem ao "Free John Now Rally", uma reunião de shows e discursos na Crisler Arena em Ann Arbor realizada em dezembro de 1971 para pedir a liberdade de Sinclair. O evento reuniu um público de esquerda, incluindo os músicos pop John Lennon (que gravou a canção "John Sinclair" em seu álbum Some Time in New York City), Yoko Ono, David Peel, Stevie Wonder, Phil Ochs e Pete Seeger, os músicos de jazz Archie Shepp e Roswell Rudd, e Allen Ginsberg, Abbie Hoffman, Rennie Davis, David Dellinger, Jerry Rubin, e Bobby Seale, os quais foram oradores durante o evento. Três dias depois da reunião, Sinclair foi libertado da prisão, quando o Supremo Tribunal de Michigan regulou que as leis do estado sobre a marijuana eram inconstitucionais. Esses eventos inspiraram a criação da reunião anual em Ann Arbor Hash Bash, que continua a acontecer, e contribuiu para o percurso da descriminalização da marijuana sob a licença da prefeitura de Ann Arbor.
 

REVISTA MOJO - EDIÇÃO ESPECIAL DEDICADA AOS BEATLES

 
Prestes a completar em novembro 20 anos a serviço do assim chamado classic rock, mas sempre aberta para a divulgação de artistas ligados a novas tendências, bem como a trabalhos experimentais e fora do circuito convencional, a revista inglesa Mojo ainda é a publicação mensal impressa mais respeitada sobre música pop do mundo. Por lá circularam críticos do renome de Charles Shaar Murray, Nick Kent, Greil Marcus e Paul Du Noyer, cujo texto refinado, insight e conhecimento enciclopédico sobre a matéria ajudaram a avaliar de forma singular – em generosas matérias de 20, 30 páginas – tanto a obra de medalhões como Beatles e Dylan quanto aquela criada por valores emergentes praticamente desconhecidos do grande público – vale lembrar que Mojo foi a primeira publicação ligada ao mainstream a destacar enfaticamente o trabalho do ainda embrionário duo The white stripes. Entre as atrações mais festejadas pelos leitores de Mojo estão os CDs temáticos que seus editores anexam como brinde da revista. Produzidos com esmero a partir da colaboração voluntária de músicos da velha e da nova geração, os CDs bônus da Mojo já chegam ao mercado com status cult, tornando-se itens disputados a tapa entre os colecionadores. Foi o que ocorreu com as regravações integrais dos antológicos The wall/The dark side of the Moon (Pink Floyd), Harvest (Neil Young), Pet sounds (Beach Boys), Sgt, Peppers... /The white album (Beatles), Sticky fingers (The Rolling Stones), Power, 'corrruption & lies (New Order), Rumours (Fleetwood Mac) e The songs of Leonard Cohen (Leonard Cohen) – prática que na edição de agosto Mojo retoma com a revisão completa do álbum With the Beatles, com cada uma de suas 14 faixas executadas em versões inéditas e na mesma sequência estabelecida para o álbum original. Despretensiosa, mas de uma sinceridade a toda prova, a edição do rebatizado "We’re With The Beatles" revê o clássico lançado pelo Fab Four em 1963 de modo a não deixar dúvidas de que, se com o prévio 'Please, please me' o então iniciante quarteto de Liverpool apresentara um frenético cartão de visitas, sua poderosa sequência era a confirmação sônica de que Paul, Ringo, John e George realmente haviam chegado para ficar. Hoje, quando a gravação comemora meio século (!) de sua chegada às lojas no formato de vinil de 12 polegadas, o remake provido pela Mojo confirma de modo peculiar que o material lá contido era bem mais do que alguns céticos acreditavam ser mais outra amostra do tal iê-iê-iê, um parvo modismo juvenil que, em questão de meses, talvez semanas, estava fadado a desaparecer, sem deixar rastro. Dividido entre temas de Lennon & McCartney, uma solitária contribuição de George Harrison e releituras de hits compostos por Chuck Berry, Smokey Robinson e Berry Gordy, entre outros, With the Beatles serviu aos fãs com um delicioso coquetel de soul da Motown, baladas ao modo das girl-groups da época, canções pinçadas de musicais da Broadway, r&b, pop e rock’n‘roll. Projetado para o novo milênio, We’re with the Beatles ressurge ostentando timbres inauditos, arranjos ousados e um frescor, digamos, inesperado, mas plenamente condizente com a natureza indelével das grandes obras dos Beatles. Entre os destaques do disco, impossível não se surpreender diante do abandono ska-soul ao qual o grupo James Hunter Six se entregou a 'I Wanna Be Your Man'; da lisergia metafuturista a trespassar os etéreos vocais de Eva Petersen (uma estrela em ascensão que deve estourar logo) e a guitarra technicolor de Will Sergeant (leia-se Echo & The Bunnymen) na harrisoniana 'Don’t Bother Me'; do assombrado êxtase que tomou o projeto Taken By Trees quando releu a romântica 'Till There Was You'; do embalo dançante provido por uma sanfona (!) que emprestou uma aclimatação digna dos mafuás que infestam a zona boêmia de New Orleans em meio ao arranjo cajun-zydeco proposto para 'Please, Mr. Postman'; da fantasia barroca tramada entre acordes de harpa, piano e synths pelo “holandês voador” em 'You Really Got a Hold On Me' e do minimalismo espectral com que Marc Rigesford – também um nativo de Liverpool – revisitou (sob o codinome Magic Arm) a balada "Not a Second Time. Enfim, palmas para a equipe da Mojo, pois ela merece, já que a audição de 'We’re with the Beatles' é sinônimo de diversão garantida para velhos e novos fãs do eterno Fab Four. Enviada por Cícero Venâncio. Abração!
 

MARY ANNA McCARTNEY – 44 ANOS

 
Mary, nome claramente dedicado à mãe de Paul, é aquele bebêzinho embrulhado no casaco do pai na capa do álbum “McCartney”. Mary McCartney nasceu em 28/08/1969 e, sendo a primeira filha biológica de Paul, ganhou o mesmo nome de sua avó paterna. Mary, como Heather, sempre apreciou a tranqüilidade e a discrição, desde sua infância na fazenda da família em Sussex, Inglaterra - ali, as crianças eram criadas, convivendo com a natureza e cercadas de animais, os quais aprenderam a respeitar profundamente. É casada desde 1998 e deu a Paul seu primeiro neto. Em agosto de 2008, Mary teve um segundo filho do diretor Sam Aboud. Profissão: fotógrafa.